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terça-feira, 11 de junho de 2013

Vivemos uma crise moral sem precedentes ( no que se refere a registros na mídia, e não à realidade dos fatos ) . O mais grave é que ninguém é punido ! Mensalão, desvios de verbas para saúde nas três esferas ( aqui no Ceará: escândalo do IDGS , ISGH e assemelhados), compra de votos ... Estamos caminhando à bancarrota a passos céleres, infelizmente !

sábado, 30 de março de 2013

Efeito Scharnhost

Viagem mais rápida do que a luz poderia ser possível – mas apenas em distâncias muito pequenas, e só porque a velocidade da luz que nós pensamos como absoluta está sendo, na verdade, diminuída, conforme sugere uma nova teoria. Quando falamos “velocidade da luz” queremos dizer a velocidade da luz no vácuo, simbolizada pela letra “c”, e, por definição, igual a 299.792.458 metros por segundo. Pensamos nela como o limite de velocidade de objetos no universo – nada viajava mais rápido do que isso. O que muitas vezes nos esquecemos, no entanto, é que é perfeitamente aceitável viajar abaixo deste limite. Sempre que a luz atinge um material transparente, diminui de velocidade – seja esse material ar, água ou diamante. De um modo geral, quanto mais denso o material, mais a luz diminui de velocidade. Este abrandamento é um detalhe técnico. Os fótons não caem abaixo do que consideramos a velocidade da luz; eles apenas interagem com uma grande quantidade de objetos no seu caminho. A enorme quantidade de desvios e as interações entre as duas extremidades de, por exemplo, um prisma de vidro, faz com que a luz que viaja através dele seja medida como viajando a um nível ligeiramente inferior do que os livros de física chamam de constante “c”. Ou seja, o único lugar que a luz é completamente livre para se mover em velocidade “c” é no vácuo. Entra a espuma quântica, que surge das massas de pequenas partículas que os físicos pensam que saltam entre a existência e a não existência no vácuo. Essas minúsculas partículas também devem interagir com a luz que se move através do suposto vácuo. Essa interação deve ser muito fraca, mas ainda deve desacelerar a luz – mesmo no vácuo. Isso seria inteiramente teórico se não houvesse circunstâncias em que a densidade das partículas diminui no vácuo, mas há um exemplo. Em meados dos anos 1990, os cientistas observaram o Efeito Casimir. Todas as partículas no vácuo também podem ser descritas como ondas. Se você colocar duas placas juntas no vácuo, haverá menos ondas que se encaixam entre elas do que ondas que se ajustam a qualquer um dos lados das placas. As placas se aproximam, pois há menor densidade de energia entre elas do que fora delas. E esse espaço entre as placas necessariamente tem poucas partículas, menos do que o espaço à sua volta – ou do que qualquer outra parte do vácuo do espaço. Um físico, Klaus Scharnhorst, percebeu que a menor densidade de partículas pipocando dentro e fora do espaço entre as placas permitiam que a luz viajasse mais rápido do que o que nós pensamos ser a velocidade da luz. Gabriel Barton, outro físico, chegou à mesma conclusão independentemente. Obviamente, testar tal ideia é um desafio. Mesmo se confirmarmos a teoria, a distância pequena sobre a qual ela trabalha deixa a viagem mais rápida do que a luz ainda mais teórica do que prática. Mas pode ser uma maneira irrefutável de ir mais rápido que a velocidade da luz que conhecemos.[

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

4,5 bilhões de “Terras alienígenas” podem estar espalhadas pela Via Láctea

Nossa galáxia abriga cerca de 75 bilhões de estrelas anãs vermelhas (menores e menos brilhantes do que o Sol) e, de acordo com estudo recente (a ser publicado no The Astrophysical Journal), em torno de 4,5 bilhões são orbitadas por planetas do tamanho aproximado da Terra – alguns dos quais podem estar “a um pulo” do nosso planeta, em escala espacial. “Pensávamos que seria preciso procurar por vastas distâncias para encontrar planetas como a Terra. Agora percebemos que provavelmente há outra Terra em nosso quintal, esperando para ser encontrada”, destaca a pesquisadora Courtney Dressing, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica. Telescópio Kepler identifica 54 exoplanetas possivelmente habitáveis Dressing e sua equipe chegaram a essa conclusão depois de analisar dados coletados pelo telescópio espacial Kepler, da NASA, que desde seu lançamento (em março de 2009) já detectou 2.740 possíveis exoplanetas – destes, apenas 105 foram confirmados até agora, mas estima-se que a maioria seja real. Pequenos sóis Os pesquisadores focaram nas anãs vermelhas e descobriram que quase todas são menores e mais “frias” do que se imaginava e que, por consequência, os planetas que as orbitam também são menores. Essas informações mais precisas ajudam, ainda, a calcular a extensão da “zona habitável” (em que o planeta estaria a uma distância apropriada para ter água líquida em sua superfície) de cada estrela. O que é um exoplaneta? Dos 2.740 “candidatos” (chamados de KOI, “objetos de interesse de Kepler”, em inglês), a equipe determinou que 95 orbitam anãs vermelhas, dos quais três estão localizados na “zona habitável” de sua estrela. São eles: KOI 1422.02: com 90% do tamanho da Terra, esse possível exoplaneta circula sua estrela a cada 20 dias. Se tudo for confirmado, ele pode ser a primeira “Terra alienígena” descoberta; KOI 854.01: possui 1,7 vezes o tamanho da Terra e uma órbita que dura 56 dias; KOI 2626.01: possui 1,4 vezes o tamanho da Terra e uma órbita que dura 38 dias. Os três candidatos ficam a uma distância de 300 a 600 anos luz da Terra e a temperatura da superfície de suas estrelas ficam entre 3.150 e 3.260°C (a do Sol é de aproximadamente 5.540°C). Pelos cálculos dos pesquisadores, contudo, deve haver um candidato a cerca de 13 anos-luz do nosso planeta, uma distância relativamente curta em termos astronômicos. Mais antigas que a Terra Como as anãs vermelhas “vivem” mais do que estrelas maiores, é possível que alguns dos planetas que orbitam suas “zonas habitáveis” tenham formas de vida mais antigas do que as primeiras a surgir na Terra. Cientistas confirmam que alguns exoplanetas estão em zona habitável Outro aspecto importante das anãs vermelhas é que, quando “jovens”, elas frequentemente liberam ondas de raios ultravioletas, o que, segundo alguns cientistas, teria impedido o surgimento de vida mesmo em planetas que ficam em suas “zonas habitáveis”. Contudo, é possível que a atmosfera dos planetas os tenha protegido e que, além disso, condições adversas como essa possam ter ajudado a vida a evoluir. Entre os canditados, há cinco orbitando a estrela Tau Ceti, localizada a 11,9 anos-luz da Terra. Destes, dois podem estar nas “zona habitável” da estrela. Em suma, a ideia de que “o Universo é grande demais para só ter vida em um planeta” ganha mais força a cada dia.[Space.com] [The Astrophysical Journal]

domingo, 27 de janeiro de 2013

Estará surgindo um novo Hitler ?

O cenário sócio-econômico e , em menor envergadura, geopolítico mundial nos remonta a década de trinta do século passado ( do qual muitos sobreviventes ainda são testemunhas desta história). No cenário de então surgiu um campo fértil para o afloramento de idéias apaixonantes e de cunho manipulador de opnião. Guardadas as devidas proporções, os tempos atuais simulam um cenário símile ao da transição 20-30, onde uma crise econômica se instalou de forma avassaladora sobre a sociedade norte-americana e repercutiu, em menor proporção do que a atual, pelo resto do globo ( ainda não tinhamos uma economia " globalizada"). Neste interim, um indivíduo eivado de jactância, nutrida por oito anos de claustro e regada por idéias Teosóficas habilmente desvirtuadas, popularizou um conceito manipulado de raça ariana.