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domingo, 26 de agosto de 2012

Descoberta da astronomia poderia levar a tratamento eficaz de câncer

O que astronomia e medicina têm em comum? Aparentemente não muita coisa, porém estudos recentes lançam luz sobre uma possibilidade terapêutica promissora contra neoplasmas malignos.

Astrônomos fizeram uma descoberta no estudo de estrelas e buracos negros que pode levar a tratamentos mais seguros e efetivos de câncer no futuro.

Os cientistas notaram que metais pesados emitem elétrons de baixa energia quando expostos a raios-X com energias específicas.

Isso levanta a possibilidade de que implantes feitos de ouro ou platina poderiam permitir aos médicos destruir tumores com elétrons de baixa energia, expondo o tecido saudável à radiação muito menor do que é possível hoje.

Simulações de computador sugerem que atingir um único átomo de ouro ou platina com uma pequena dose de raios-X em uma estreita faixa de frequências produz uma avalanche de mais de 20 elétrons de baixa energia.

Os cientistas explicam que esses elétrons ejetados podem matar o câncer, destruindo seu DNA. Assim, os médicos podem incorporar muitas nanopartículas de metal pesado dentro e ao redor de tumores e, em seguida, atingir-lhes com radiação adaptada.

O chuveiro de elétrons resultante poderia destruir um tumor, e o processo reduziria grandemente a exposição à radiação do paciente, em comparação com métodos de tratamento mais atuais de radiação.

A equipe construiu um protótipo que mostra que frequências específicas de raios-X podem liberar elétrons de baixa energia a partir de nanopartículas de metais pesados. Enquanto a máquina ainda precisa ser desenvolvida, já existe prova de que a técnica tem potencial para o tratamento do câncer.

Em resumo, o estudo poderá eventualmente levar a uma combinação de radioterapia com quimioterapia, com a platina sendo o agente ativo.

Esse potencial novo tratamento surgiu com o estudo dos céus. Especificamente, os pesquisadores estavam tentando entender do que diferentes estrelas são feitas, com base em como a radiação flui através e emana delas.

A equipe construiu modelos de computador complexos para simular esses processos. Os modelos deram pistas de como metais pesados como o ferro se comportam quando absorvem diferentes tipos de radiação.

O ferro desempenha um papel dominante no controle do fluxo de radiação através de estrelas. Mas também é observado em alguns ambientes como buracos negros, que produzem alguns tipos de raios-X que podem ser detectados da Terra.

Foi quando eles perceberam que as implicações iam além da astrofísica atômica: raios-X são usados o tempo todo em tratamentos de radiação e de imagem, bem como metais pesados. Se fosse possível alvejar nanopartículas de metais pesados em certos locais do corpo, seria possível também reduzir a exposição à radiação e ser muito mais preciso.

“Como astrônomos, aplicamos física e química básicas para compreender o que está acontecendo nas estrelas. Estamos muito animados em aplicar o mesmo conhecimento para tratar o câncer”, disse o astrônomo Sultana Nahar.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Papel do Ministério Público na defesa da Saúde Pública

O MP-CE tem se mostrado solicito quando provocado, exercendo seu mister investigativo.Porém, tem-se observado que algumas demandas especifícas têm cursado com labor investigativo mais brando ou mesmo parecem não receber a mesma atenção que outras , mormente os questionamentos relativos a desvios exercidos na área da urgência e emergência.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A magnífica vida e morte das estrelas


As estrelas sempre foram muito misteriosas para o ser humano. As tribos das pradarias americanas viam nelas as fogueiras de seus ancestrais, em volta das quais eles estariam reunidos, contando histórias, caçando, etc.

Mesmo para a ciência, até pouco tempo parecia que as estrelas estariam para sempre fora do nosso alcance, que nunca poderíamos saber do que são feitas, por exemplo. Mas tudo isso mudou com a espectroscopia, a teoria da gravidade de Newton, o desenvolvimento de telescópios e a física atômica.

Juntando as peças, os cientistas têm uma boa ideia sobre como as estrelas se originam, como amadurecem, e como morrem. Boa parte destes processos já foi até testemunhada, principalmente os mais dramáticos: as explosões de novas, supernovas e hipernovas.
Protoestrelas
No princípio, as estrelas todas têm origem semelhante: uma grande nuvem de gás e poeira, conhecida como nebulosa planetária, ou nebulosa molecular gigante entra em colapso. O equilíbrio da nuvem é rompido, ela se fragmenta, e cada fragmento entra em colapso gravitacional. A matéria espirala cada vez mais rápido em direção ao centro, se aquecendo também.

Quando chega ao centro, a matéria está tão quente que está no estado de plasma ionizado, a substância mais quente do universo. Isso tudo acontece muito rápido: em poucas centenas de milhões de anos uma protoestrela se forma.

Essa “bolha de gás” quente tende a expandir, mas não muito, por que existe uma força que a mantém comprimida: a atração gravitacional de sua própria massa. O cabo-de-guerra entre estas duas forças poderosas vai dominar a vida da futura estrela.

O que vai acontecer a seguir depende da massa que ela acumulou.
Estrelas pequenas

Estrelas do tamanho aproximado de até oito vezes o tamanho do nosso sol têm uma vida mais longa e rica. Tomando como exemplo o nosso sol, ele deve queimar como estrela amarela, transformando hidrogênio em hélio, por 10 bilhões de anos, mais ou menos (e está na metade deste ciclo). Estrelas menores têm temperatura menor e queimam por mais tempo.
Depois de ter transformado parte do hidrogênio em hélio, o processo para, e a estrela contrai, aquece e expande novamente, desta vez como uma estrela gigante vermelha, que transforma hélio em carbono, cálcio e outros elementos químicos.
Mas esta fase da vida não dura muito. Dois ou três bilhões de anos depois de se tornar uma gigante vermelha, o processo de conversão do hélio termina, e as camadas superiores da estrela caem sobre o núcleo, aquecendo-o rapidamente e gerando um flash de hélio que é quase uma explosão, expulsando as camadas exteriores da estrela para o espaço. As camadas expulsas vão formar o que chamamos de nebulosa planetária.
No fim, o que sobra é uma anã branca, uma estrela feita de carbono em alta pressão – um diamante, que vai esfriando lentamente, até que alguns trilhões de anos depois se torna um carvão frio no espaço. Este é o destino do nosso sol.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Os setores da SESA responsáveis, teoricamente, pelo bom andamento da gestão hospitalar e das emergências, está entregue a "turistas" que pouco conhecem da realidade das unidades hospitalares do Estado do Ceará. É preciso sair do conforto de suas salas climatizadas, conhecer a realidade in loco, e deixar de se locupletar da função para fazer turismo gratuito , usufruindo de passagens e diárias pelos cofres públicos !

Memória em DNA: 700 terabytes em apenas um grama




Um novo estudo da Universidade de Harvard (EUA) armazenou 5,5 petabits de dados – cerca de 700 terabytes – em um único grama de DNA com sucesso.
O feito quebra o recorde anterior de armazenamento em DNA por milhares de vezes. O bioengenheiro e geneticista George Church e Kosuri Lanka conseguiram a façanha tratando o DNA como um dispositivo de armazenamento digital qualquer.
Eles armazenaram dados binários codificados em fitas de DNA, ao invés de regiões magnéticas de um disco rígido. Em cada fita de DNA, 96 bits são sintetizados. As bases TGAC do DNA representam valores binários (T e G = 1, A e C = 0).
DNA como armazenamento
Essa ideia não é nova: o nosso DNA já serve mesmo para armazenar nossas informações, além de coordenar o desenvolvimento e funcionamento das células. Ou seja, ele contém todas as instruções que nosso corpo precisa.
O DNA como um meio de armazenamento potencial já é discutido faz um longo tempo. Os cientistas apontam três boas razões para usá-lo como “memória”: é incrivelmente denso (pode armazenar um bit por base, e uma base é do tamanho de apenas alguns átomos), é volumétrico em vez de plano (como o disco rígido), e incrivelmente estável (enquanto outros meios de armazenamento precisam ser mantidos em temperaturas abaixo de zero e no vácuo, o DNA pode sobreviver por centenas de milhares de anos em uma caixa na sua garagem, por exemplo).
Pense nisso: um grama de DNA pode armazenar 700 terabytes de dados. Isso é 14.000 discos Blu-ray de 50 gigabytes em uma gota de DNA que cabe na ponta de seu dedo mínimo. Para armazenar o mesmo tipo de dados em discos rígidos – o meio mais denso de armazenamento em uso hoje – você precisaria de 233 unidades de 3TB, com um peso total de 151 quilos.
Para ler os dados armazenados no DNA, os cientistas simplesmente os sequenciam, como se estivessem sequenciamento o genoma humano, convertendo cada uma das bases TGAC em valores binários.
Os DNAs podem ser sequenciados fora da ordem, já que possuem “endereços” de bits que permitem que as informações sejam decodificadas em dados utilizáveis.
Só com os recentes avanços na microfluídica e nos chips que a síntese e sequenciamento de DNA tornaram-se tarefas diárias. Apesar de ter demorado anos para que pudéssemos analisar um único genoma humano (cerca de 3 bilhões de pares de bases do DNA), equipamentos de laboratório modernos com chips microfluídicos podem fazer a mesma tarefa em uma hora.
Isso não quer dizer que o armazenamento em DNA seja rápido; mas é rápido o suficiente para arquivamento a longo prazo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Desvios na Saúde Pública 2

Os Hospitais,ditos, de apoio às Unidades Hospitalares Terciárias da Rede SESA, leiam-se Justiniano de Alencar, Santa Casa, Fernandes Távora, vem prestando serviço deficitário, face a sua precariedade de infra-estrutura, e estão longe de atender a real demanda das emergências do HGF e HM. Configura-se em engodo divulgar que estas unidades, na atualidade e sem intervenção de engenharia urgente, constituirão em alívio às citadas emergências. Outrossim, vem se constituindo em "depósito" de pacientes, sem a devida supervisão dos hopitais de origem, com assistência deficitária e errática!

Desvios na Saúde Pública

Os desvios de verbas federais e estaduais perpetrados no seio do SAMU-192 Ceará durante o anos de 2010-2011, num montante superior a R$ 1.000.000,00, devidamente participados ao Ministério Público do Ceará através da Promotoria de Defesa da Saúde Pública, ainda carecem de punição dos envolvidos na forma da Lei.

domingo, 19 de agosto de 2012

Recorde de teletransporte quântico é batido por 46 km



Oteletransporte quântico, não é o transporte de matéria, mas de informação: duas partículas são colocadas em um estado chamado “emaranhamento quântico”, e uma alteração no estado de uma delas vai ser refletido instantaneamente pela outra partícula, num efeito que Einstein chamava de “ação fantasmagórica à distância”.

Atualmente, o teletransporte quântico não envolve nenhuma violação da relatividade, já que nenhuma informação viaja a velocidades superiores da luz. Para “ler” um fóton “emaranhado”, é preciso que uma informação suplementar seja enviada por meios normais (rádio, telefone, internet, carta, telegrama, etc).

Recentemente, um grupo de pesquisadores chineses quebrou o recorde para teleporte quântico: eles transportaram informação através do Lago Qinghai, na China, a uma distância de 97 km. O recorde anterior era de 16 km.

Nem bem isso aconteceu, oito dias mais tarde, um outro estudo empurrou este limite ainda mais longe. Um grupo europeu e canadense alegou ter teleportado informação de uma das ilhas Canárias para outra, em uma distância de 143 km. O trabalho ainda não passou por análise de outros cientistas, mas o grupo que o fez tem uma reputação muito boa.

Os dois grupos enfrentaram vários desafios experimentais – enviar um único fóton por uma distância de 100 km e recolhê-lo do ar não é uma tarefa fácil. Em termos práticos, o grupo receptor e o emissor precisam de telescópios apontando um para o outro com laser para alinhamento, e equipamentos ópticos complexos para modificar e medir o estado quântico dos fótons.

Os novos avanços são significativos para alcançar o que os físicos têm em mente para futuros experimentos. Os dois grupos apontaram que o trabalho deles é um passo na direção do teleporte espacial, no qual a informação quântica será emitida do solo para um satélite em órbita.

Você até pode se perguntar “mas já fazemos isto usando tecnologia do século 20, um troço chamado ‘ondas de rádio’, e que funciona bem, então por que usar um aparato tão esotérico?”. O fato é que no teleporte quântico, a informação não pode ser “roubada” no meio do caminho, enquanto mesmo um canal criptografado ainda é vulnerável. Um canal de comunicação usando o teleporte quântico não poderia ser grampeado de forma alguma!


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Conflito de interesses

O conceito de conflito de interesses impera na Saúde Pública do Estado do Ceará. Senão vejamos: emergência do Hospital Carlos Albero Studart Gomes "coordenada" pelo diretor da CEMERGE, a qual peretence 80 % dos quadros do hospital. UTI verde do HGF "coordenada" pelo presidente da COMINT, principal interessado na perpetuação de terceirizados em prol de seu "PRO LABORE". Com a palavra o Ministério Público!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A gestão da urgência e emergência da SESA está entregue a um turista nato. Além de espoliar o erário com a compra de passagens aéreas e cobrança de diárias muitas vezes injustificadas, o referido "gestor" ainda não disse a que veio , após 1 ano e seis meses de nomeação. O que é mais grave : o Núcleo de Atenção a Urgência e Emergência ( NUAEM) tem dado atenção mesmo a prática de cabedal de empregos , com diversas contratações de terceirizados, injustificadas, pela empresa Ello Serviços!

Descaso 1

O descaso com a saúde pública em Fortaleza leva à adoção de posturas insanas , como a presenciada em recente audiência pública promovida pela Promotoria de Defesa da Saúde Pública (MPE) para discutir o caos instalado no hospital Maria José Barroso, vulgo Frotinha de Parangaba, onde o "gestor" representante da SMS adotou o discurso de culpabilização dos profissionais de saúde ( leiam-se : médicos)pela desassitência na unidade hospitalar. Se assim o fora, a solução é simples: exoneram-se os culpados e contratam-se outros e está resolvido o problema! Alguma medida neste sentido foi tomada? Asseguro-lhes que não!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012